Câncer de Pênis

Urologia Oncológica

O câncer de pênis é uma neoplasia relativamente rara, sendo mais frequente nos locais com nível socioeconômico mais baixo. No Brasil, representa 2% das neoplasias do homem, atingindo até 10% em alguns estados das regiões Norte e Nordeste.

A ocorrência do carcinoma espinocelular está, comprovadamente relacionada, à presença de fimose, higiene inadequada e infecções virais, como o HPV, representando aproximadamente 95% das neoplasias do pênis.

Para prevenir o câncer de pênis é necessário fazer a limpeza diária com água e sabão, principalmente após as relações sexuais e a masturbação. É fundamental ensinar às crianças desde cedo os hábitos de higiene íntima, que devem ser praticados todos os dias.

A cirurgia de fimose, é outro fator de prevenção. A operação é simples e rápida e não necessita de internação. Também chamada de circuncisão, a cirurgia de fimose é normalmente realizada na infância. Tanto o homem circuncidado como o não-circuncidado reduzem as chances de desenvolver esse tipo de câncer se tiverem bons hábitos de higiene.

A manifestação clínica mais comum do câncer de pênis é uma ferida ou úlcera persistente, ou também uma tumoração localizada na glande, prepúcio ou corpo do pênis. A presença de um desses sinais, associados a uma secreção branca (esmegma), pode ser uma indicação de câncer no pênis.

Nestes casos, é necessário consultar um especialista. Além da tumoração no pênis, a presença de gânglios inguinais (ínguas na virilha), pode ser sinal de progressão da doença (metástase).

No autoexame, os homens devem estar atentos aos seguintes sinais:
• Perda de pigmentação ou manchas esbranquiçadas;
• Feridas e caroços no pênis que não desapareceram após tratamento médico e apresentem secreções e mau cheiro;

• Tumoração no pênis e/ou na virilha (íngua);
• Inflamações de longo período com vermelhidão e coceira, principalmente nos portadores de fimose.

Ao observar qualquer um desses sinais, é necessário procurar um médico imediatamente.

Os exames clínicos para a detecção do câncer de pênis, entre eles a biópsia, só devem ser indicados e realizados por profissionais de saúde.

PREVENÇÃO

Para prevenir o câncer de pênis é necessário fazer a limpeza diária com água e sabão, principalmente após as relações sexuais e a masturbação. É fundamental ensinar às crianças desde cedo os hábitos de higiene íntima, que devem ser praticados todos os dias.

A cirurgia de fimose, é outro fator de prevenção. A operação é simples e rápida e não necessita de internação. Também chamada de circuncisão, a cirurgia de fimose é normalmente realizada na infância. Tanto o homem circuncidado como o não-circuncidado reduzem as chances de desenvolver esse tipo de câncer se tiverem bons hábitos de higiene.

SINTOMAS

A manifestação clínica mais comum do câncer de pênis é uma ferida ou úlcera persistente, ou também uma tumoração localizada na glande, prepúcio ou corpo do pênis. A presença de um desses sinais, associados a uma secreção branca (esmegma), pode ser uma indicação de câncer no pênis.

Nestes casos, é necessário consultar um especialista. Além da tumoração no pênis, a presença de gânglios inguinais (ínguas na virilha), pode ser sinal de progressão da doença (metástase).

AUTO EXAME

No autoexame, os homens devem estar atentos aos seguintes sinais:
• Perda de pigmentação ou manchas esbranquiçadas;
• Feridas e caroços no pênis que não desapareceram após tratamento médico e apresentem secreções e mau cheiro;

• Tumoração no pênis e/ou na virilha (íngua);
• Inflamações de longo período com vermelhidão e coceira, principalmente nos portadores de fimose.

Ao observar qualquer um desses sinais, é necessário procurar um médico imediatamente.

EXAME CLÍNICO

Os exames clínicos para a detecção do câncer de pênis, entre eles a biópsia, só devem ser indicados e realizados por profissionais de saúde.

Diagnóstico

Em estágio inicial, o câncer de pênis apresenta elevada taxa de cura. No entanto, mais da metade dos pacientes demoram até um ano após as primeiras lesões aparecem para procurar o médico. Todas as lesões ou tumorações penianas, independentemente da presença de fimose (dificuldade ou incapacidade de exposição da glande, porque a pele que envolve o pênis possui um anel estreito), deverão ser avaliadas por um médico, principalmente aquelas de evolução lenta e que não responderam aos tratamentos convencionais.

Essas lesões deverão passar por biópsia (retirada de um fragmento) para análise, quando será dado o diagnóstico final.

Com relação às rotas de disseminação, na grande maioria dos casos, os sítios iniciais de metástases são os linfonodos inguinais superficiais (podendo ser bilateral, independente da lateralidade da lesão), seguindo para os linfonodos inguinais profundos, linfonodos pélvicos e, em um estágio final, a disseminação hematogênica.

Tratamento

O tratamento depende da extensão local do tumor e do comprometimento dos gânglios inguinais (ínguas na virilha). Cirurgia, radioterapia e quimioterapia podem ser oferecidas. A cirurgia é o tratamento mais frequentemente realizado para controle local da doença. O diagnóstico precoce é fundamental para evitar o crescimento desse tipo de câncer e a posterior amputação do pênis, que traz consequências físicas, sexuais e psicológicas ao homem. Por isso, quanto mais cedo for iniciado o tratamento, maiores são as chances de cura.

Fonte: Site inca.gov.br