Câncer de Testículo

Urologia Oncológica

Os tumores malignos do testículo representam a neoplasia mais frequente em homens com idade inferior a 45 anos. Representam cerca de 1% a 1,5% dos tumores do sexo masculino e cerca de 5% de todos os tumores urológicos. Sua incidência é de cerca de três a seis casos para cada 100 mil homens por ano na sociedade oriental. Desde a década de 70, registra-se um aumento constante de sua incidência, principalmente em países industrializados. Anualmente nos Estados Unidos são registrados cerca de 8.000 novos casos e 380 óbitos devido a neoplasias testiculares. No Brasil, estima-se uma incidência anual de 2,2 por 100 mil habitantes.

Apesar do aumento da incidência, avanços importantes no conhecimento da sua fisiopatologia e desenvolvimento de novos agentes quimioterápicos, associados a uma estratificação dos pacientes em grupos de risco específicos, permitiram uma abordagem mais individualizada e eficaz, resultando no aumento das taxas de cura de cerca de 30% na década de 1970 para mais de 95% atualmente.

O desenvolvimento desse tipo de câncer está associado a histórico familiar, lesões e traumas na bolsa escrotal e a criptorquidia (quando o testículo não desce para a bolsa escrotal). Na infância, é importante o exame do pediatra para verificar se a descida dos testículos para a bolsa escrotal ocorreu normalmente.

O homem deve ficar alerta a:
• Alteração do tamanho dos testículos
• Sensação de peso no escroto
• Dor na parte inferior do abdômen ou na virilha
• Líquido no escroto
• Dor ou desconforto no testículo ou escroto

O mais comum é o aparecimento de um nódulo duro, geralmente indolor, aproximadamente do tamanho de uma ervilha. Mas deve-se ficar atento a outras alterações, como aumento ou diminuição no tamanho dos testículos, nódulos ou endurecimentos, dor imprecisa na parte baixa do abdômen, sangue na urina e aumento ou sensibilidade dos mamilos. Caso sejam observadas alterações o urologista deve ser consultado.

FATORES DE RISCO

O desenvolvimento desse tipo de câncer está associado a histórico familiar, lesões e traumas na bolsa escrotal e a criptorquidia (quando o testículo não desce para a bolsa escrotal). Na infância, é importante o exame do pediatra para verificar se a descida dos testículos para a bolsa escrotal ocorreu normalmente.

SINAIS DA PATOLOGIA

O homem deve ficar alerta a:
• Alteração do tamanho dos testículos
• Sensação de peso no escroto
• Dor na parte inferior do abdômen ou na virilha
• Líquido no escroto
• Dor ou desconforto no testículo ou escroto

SINTOMAS

O mais comum é o aparecimento de um nódulo duro, geralmente indolor, aproximadamente do tamanho de uma ervilha. Mas deve-se ficar atento a outras alterações, como aumento ou diminuição no tamanho dos testículos, nódulos ou endurecimentos, dor imprecisa na parte baixa do abdômen, sangue na urina e aumento ou sensibilidade dos mamilos. Caso sejam observadas alterações o urologista deve ser consultado.

Diagnóstico

Se por um lado o câncer de testículo é um tipo agressivo, com alto índice de duplicação das células tumorais (que causam rápida evolução da doença), por outro, é de fácil diagnóstico e alto índice de cura, já que responde bem aos tratamentos quimioterápicos. O médico urologista indicará exames para o diagnóstico, como a biópsia.

Tratamento

O tratamento inicial é sempre cirúrgico, quando se expõe o testículo para a realização de biópsia (retirada de um fragmento de tecido para ser examinado ao microscópio). O resultado do exame é dado ainda durante a cirurgia. Em caso positivo para câncer, o testículo é extraído. A função sexual ou reprodutiva do paciente não é afetada, desde que o outro testículo esteja saudável.

O tratamento posterior poderá ser cirúrgico, radioterápico, quimioterápico ou através de controle clínico. A complementação dependerá de investigação, que avaliará a presença ou a possibilidade de disseminação da doença para outros órgãos.

Fonte: Site Vencerocancer.org.br e site Inca.gov.br